Por que um shopping em Maceió fez o Santander dobrar sua confiança em duas ações

O Santander reiterou sua visão positiva para Multiplan (MULT3) e Allos (ALOS3) e manteve recomendação outperform (equivalente à compra) para as duas companhias após acompanhar, no dia 18 de novembro, a inauguração da primeira expansão do Parque Shopping Maceió (AL).

Inaugurado em 2013, o empreendimento é resultado de uma joint venture (parceria) entre as duas empresas e, com a reforma, ganhou 5.500 m² de área bruta locável (ABL) no terceiro andar, elevando o total para 45.800 m².

O investimento, de R$ 67 milhões, abriu espaço para 37 novas lojas satélite e uma unidade âncora, além de conectar áreas já existentes, como centro médico e academia, à praça de alimentação.

Entre as novas operações, estão Madero, Coco Bambu, Adidas, Lacoste, Nati Vozza, Zereses e Art Walk. A expansão também inclui uma passarela coberta que liga o shopping a condomínios residenciais e edifícios corporativos.

Apesar dos recentes avanços, o Santander, em relatório, afirma que o ativo ainda tem potencial para crescer: há planos para adicionar até 25 mil m² de ABL em fases futuras de expansões.

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A força do ativo

De acordo com o banco, os dados operacionais têm reforçado o potencial do Parque Shopping Maceió dentro dos portfólios das duas companhias:

  • As vendas no empreendimento cresceram mais de 220% desde 2014, acima do dobro da média da Multiplan;
  • As receitas de aluguel avançaram 185% no mesmo período.

Ainda assim, o ativo, segundo a instituição, aparece na faixa intermediária de produtividade:

  • 13º posição em vendas e aluguel por m² dentro do portfólio da Multiplan;
  • 18º em vendas e 21º em aluguel no portfólio da Allos.

Valorização imobiliária acelera tese de longo prazo

O Santander também chama atenção para o potencial imobiliário ao redor do shopping, localizado em um dos vetores de expansão urbana de Maceió.

A região tem recebido novos lançamentos residenciais e corporativos, o que deve impulsionar o fluxo de visitantes e sustentar o crescimento do empreendimento no longo prazo:

  • Unidades entregues este foram vendidas por R$ 6 mil por m²;
  • Projetos previstos para 2028 e 2029 variam entre R$ 10 mil e R$ 16 mil por m²;
  • Torres comerciais são negociadas a R$ 13 mil a R$ 16 mil por m².

Riscos no radar

Embora apresente uma visão construtiva, o relatório destaca que tanto Multiplan quanto Allos seguem expostas a fatores macroeconômicos que podem afetar o desempenho operacional dos shoppings.

Entre os principais riscos estão um eventual aumento da taxa de desemprego, que poderia enfraquecer as vendas do varejo e elevar índices de vacância e inadimplência.

O banco também cita a possibilidade de uma Selic mais alta do que a projetada, o que elevaria despesas financeiras e poderia pressionar o ritmo de expansão das empresas, além de uma eventual reforma fiscal que poderia elevar a carga tributária do setor.




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Wall Street retira US$ 5,4 bilhões da Strategy (MSTR) em meio a queda e fraqueza do bitcoin (BTC) no 3T25

Diversas instituições importantes nos Estados Unidos — o que inclui nomes como Capital International, Vanguard, BlackRock e Fidelity — reduziram coletivamente suas posições em Strategy (MSTR) em cerca de US$ 5,4 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25). 

Cada instituição, individualmente, reduziu sua exposição à empresa de Michael Saylor em mais de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano. Só no último mês, o valor de mercado da Strategy caiu 41% nas bolsas norte-americanas. 

As Bitcoin Treasury Companies são focadas no acúmulo de parte das suas reservas e caixa em bitcoin (BTC), e a Strategy é a maior delas, com uma reserva que ultrapassa as 649.870 unidades de BTC, o equivalente a cerca de US$ 57,48 bilhões nas cotações atuais, de cerca de US$ 88.455.  

É verdade que, ao longo dos três meses do terceiro trimestre, o bitcoin avançou 6,40%. No entanto, entre o fim do último e o começo deste trimestre, o BTC viu seus preços caírem mais de 20% e, desde as máximas, cerca de 30% — colocando a maior criptomoeda do mundo oficialmente em bear market.  

Strategy e bitcoin (BTC) na corda bamba 

Mesmo internamente, a situação parece não parece favorável: o EVP (Employee Value Proposition) da Strategy, Shao Wei-Min, vendeu 58.004 ações MSTR, avaliadas em cerca de US$ 13 milhões nos últimos 10 dias. 

As preocupações estão aumentando, já que a Strategy pode ser removida de índices acionários importantes devido à estratégia de encarteiramento de bitcoin ser considerada arriscada e a queda recente dos papéis, o que forçaria fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) a se desfazerem de suas posições, ampliando a pressão de mercado. 

Apoiadores do BTC e da Strategy agora estão convocando um boicote ao JPMorgan, que destacou as possíveis exclusões. 




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Galípolo diz que Banco Central não pode se “emocionar” com ruídos midiáticos

Brasília (DF), 27/03/2025 - O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo participa da apresentação do Relatório de Política Monetária, que substitui o Relatório Trimestral de Inflação. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, voltou a defender nesta segunda-feira, 24, em encontro com banqueiros, a atuação técnica da instituição, e disse que a autoridade monetária não deve se “emocionar” com o clamor popular, referindo-se a críticas aos juros altos.

“Acho que é importante o Banco Central não se emocionar e não ser uma instituição preocupada em fazer movimentos por questão de mídia ou de mobilização”, disse Galípolo durante o almoço anual promovido pela Febraban, a federação dos bancos.

Em sua fala, o presidente do BC disse que a preocupação da autoridade monetária deve ser cumprir o mandato de levar a inflação à meta com rigor técnico, sem se preocupar com a “questão midiática”.

O papel da autarquia, pontuou, é seguir critérios técnicos, com transparência para a população.

Em relação aos próximos passos da política monetária, o banqueiro central mencionou apenas que o BC segue “dependente dos dados” e ciente do seu compromisso com a meta de inflação.

Após citar os desafios enfrentados durante o ano – entre eles, questionamentos sobre a eficácia da política monetária e a estabilidade financeira -, Galípolo frisou que o BC lidou com problemas cumprindo “exatamente” o que dizem a norma e o regimento legal. Nesse ponto, fez um agradecimento especial ao diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton Aquino, pelo “trabalho espetacular desde o início”. Conforme Galípolo, o BC vai sempre reagir e tomar decisões diante de desafios.

Pressão

O presidente do Banco Central salientou que, quem está no Banco Central, não pode se dar ao direito de se incomodar com eventuais críticas por parte do governo em relação ao nível da taxa de juro. “Se você está numa posição que você tem muita gente que é afetada pela sua atuação, pode existir pressão e pode existir gritaria. Se você não vai se dar bem com isso, o Banco Central não é um local adequado”, disse.

Ele também destacou que é natural que sempre haja argumentações em favor “dos dois lados” em relação à condução da política monetária e que é natural que o próprio governo traga o seu ponto de vista. “É um debate que é sempre legítimo, democrático, e se o governo não puder falar, não puder debater, não puder propor, quem vai poder?”, indagou o presidente do BC.

Na avaliação de Galípolo, quando se encerra um ciclo de alta nos juros, é esperado que se iniciem apostas de quando a taxa Selic começará a cair. Em um cenário como esse, seguiu o presidente do BC, também já é esperado que surjam incômodos com as decisões da autarquia, independente de quais sejam e em que momentos são tomadas.

‘Último zagueiro’

Assim, Galípolo usou novamente a metáfora de que o BC é sempre o “último zagueiro”, de quem “a bola não pode passar”. “Esse é o papel do Banco Central. E se o Banco Central fizer o papel dele bem feito, geralmente o que vai acontecer com o tempo é, ele (BC) ser acusado pelos dois lados do que ele está fazendo. Não importa em que momento ocorra (um corte de juro) ou deixe de ocorrer. Quando ocorrer ou deixar de ocorrer, vão existir críticas de que foi feito por pressão ou que foi tarde demais.”

Riscos de cauda

O presidente do Banco Central disse ainda que observa uma diminuição dos riscos de cauda, após a autarquia ser desafiada ao longo do ano na missão de levar a inflação ao centro da meta: 3%.

“Chegando ao final do ano, acho que esses desafios ou os riscos de cauda para esses desafios emagreceram significativamente”, declarou Galípolo.

Ele fez o comentário após lembrar, em uma breve retrospectiva do ano, que 2025 começou com o mercado questionando se a política monetária conseguiria cumprir o seu papel.

Na sequência, continuou, o trabalho do BC foi desafiado por uma economia que mostrou resiliência maior do que era inicialmente previsto. “O Banco Central teve um ano onde ele foi, por falta de uma melhor expressão, desafiado naquilo que é o seu mandato core, o seu mandato central.”

Ao longo do ano, lembrou Galípolo, as dúvidas passaram a pender ao lado oposto, com questionamentos sobre se a taxa de juros não estaria muito restritiva. Nesse ponto, pontuou, o BC vai ser sempre criticado pelos opostos se fizer um bom trabalho. O presidente do BC lembrou ainda que o BC enfrentou em 2025 novos desafios relacionados à segurança.

“Mas chegamos ao fim do ano com esses riscos de cauda mais magros, com menos dúvidas e com uma convicção maior de que política monetária, sim, funciona, de que o Banco Central vai atuar sempre que houver qualquer tipo de risco ou ameaça relativo à questão de segurança, ou questão de estabilidade”, comentou Galípolo.

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Trimestre quente: Petrobras (PETR4) entrega alta acima do previsto e EUA mantêm ritmo forte

O setor de óleo e gás brasileiro, liderado pela Petrobras (PETR4), apresentou resultados sólidos no mais recente trimestre. Embora o cenário global continue desafiador, com flutuações no preço do barril, custos de extração elevados e incertezas regulatórias, a companhia conseguiu entregar um desempenho acima das expectativas, impulsionado por margens maiores nas operações de refino e exportação.

Para a Petrobras, o desempenho foi marcado por:

  • Aumento da receita em função de preços internacionais mais altos e câmbio favorável;
  • Melhora nas margens de refino e petroquímica, contribuindo para o resultado operacional;
  • Controle mais rigoroso dos custos de produção e das perdas nas operações onshore/offshore.

Entretanto, o endividamento ainda requer atenção, e o investimento em transição energética segue como ponto de observação.

Para o quarto trimestre, o mercado estará atento à manutenção das margens, à evolução da carteira de projetos (especialmente no pré-sal) e à liquidez. O gráfico Value-Momentum, desenvolvido pelo Aleeph, mapeia as empresas segundo Valor e Momentum, identificando padrões de fluxo e comportamento coletivo.

Atualmente, a Petrobras — em USD — se encontra no quadrante Attractive, pois está descontada em relação aos seus fundamentos, comparáveis e múltiplos históricos, além de apresentar um momentum positivo, ou seja, uma tendência favorável com surpresa e revisões positivas.

Estados Unidos – Empresas de Óleo e Gás

Nos EUA, as grandes companhias do setor de petróleo e gás também têm apresentado resultados positivos, refletindo a robustez dos preços do petróleo, o aumento da demanda global e os esforços de eficiência operacional. Entre os players relevantes estão Exxon Mobil Corporation, Chevron Corporation e ConocoPhillips.

Entre os destaques do trimestre, é possível mencionar:

  • Lucros recordes ou próximos de recorde em algumas empresas, impulsionados por margens elevadas e menor capex (em comparação com ciclos anteriores).
  • Dividendos elevados e recompra de ações como retorno direto ao acionista.
  • Entretanto, pressões regulatórias — ambientais e ligadas à transição energética —, além da volatilidade dos preços do petróleo e dos cortes de produção por grandes players, permanecem como riscos estruturais.
  • A carteira de novos projetos e a transição para energias mais limpas (carbono zero) são fatores que deverão pesar no horizonte médio e longo.



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Fundos de investimento em criptomoedas registram saques de US$ 1,9 bilhão na quarta semana seguida de saídas

Os produtos de investimento em criptomoedas e ativos digitais, como fundos tradicionais e aqueles negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês), registraram saques de US$ 1,94 bilhão na última semana, sendo esta a quarta consecutiva com saídas. 

Os números são do levantamento semanal da CoinShares. Com isso, no período de quatro semanas, a cifra atingiu os US$ 4,92 bilhões, o que representa 2,9% do total de ativos sob gestão (Assets under Management, ou AuM). 

Proporcionalmente, está representa a 3ª maior sequência de saídas desde 2018, superada apenas por março de 2025 e fevereiro de 2018, marcando uma queda de 36% no AuM das gestoras desses produtos.  

As preocupações sobre o futuro dos juros dos Estados Unidos e as incertezas macroeconômicas com a economia norte-americana injetaram aversão ao risco entre os investidores de criptomoedas.  

Apesar disso, as entradas totais neste ano continuam elevadas, em US$ 44,4 bilhões. 

Fundos de criptomoedas: por região e ativo

Na separação por região, os investidores brasileiros adicionaram US$ 3,5 milhões aos produtos de criptomoedas — insuficientes para cobrir as saídas massivas de US$ 1,68 bilhão dos Estados Unidos.  

Já produtos em bitcoin (BTC) registraram a maior parte das saídas, totalizando US$ 1,27 bilhão na semana passada. Houve, no entanto, uma recuperação na última sexta-feira (21), com entradas de US$225 milhões. 

O short (isto é, apostando na queda) do bitcoin continua popular, com produtos do gênero registrando entradas de US$ 19 milhões, acumulando investimentos de US$ 40 milhões nas últimas 3 semanas, representando 23% do AuM.  

Por sua vez, produtos em ethereum (ETH) registraram saídas totais de US$ 589 milhões. O éter sofreu mais ao longo da última semana, com saídas representando 7,3% do AuM, ensaiando uma pequena recuperação na sexta-feira, com entradas de US$ 57,5 milhões. 

Por fim, produtos em solana (SOL) tiveram saídas de US$ 156 milhões, enquanto aqueles em XRP (XRP) contrariaram a tendência geral, com entradas de US$ 89,3 milhões na semana passada. 




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Galípolo diz que BC ainda está insatisfeito com nível da inflação e defende Selic restritiva

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta segunda-feira (24) que a diretoria da autoridade monetária ainda está insatisfeita com o nível da inflação, que ainda não convergiu para a meta de 3%, acrescentando que é por isso que os juros seguem em patamar restritivo.

“Gostaríamos que a inflação estivesse convergindo mais rápido, mas existe um custo, um trade-off” para fazer isso, afirmou Galípolo em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

“Ainda estamos insatisfeitos, não estamos onde gostaríamos, por isso seguimos com patamar restritivo de juros”, acrescentou em outro momento.

  • LEIA TAMBÉM: O Money Times liberou, como cortesia, as principais recomendações de investimento feitas por corretoras e bancos — veja como acessar

Galípolo disse ainda que o BC fará o que for necessário para cumprir seu mandato de levar a inflação à meta. Ele acrescentou que a direção da política monetária é a desejada para o cumprimento do mandato do BC, de conduzir a inflação à meta.

“Toda vez que for necessário, o BC vai usar a taxa de juros”, reforçou.

A taxa básica Selic está atualmente em 15% ao ano, e os agentes do mercado financeiro especulam sobre quando o BC iniciará o ciclo de cortes, considerando o processo de desinflação no Brasil.

Economistas consultados pelo BC no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira reduziram de 12,25% para 12% a projeção para a Selic ao final de 2026, sem prever corte da taxa na última reunião deste ano, em dezembro.

Ao tratar do tema de estabilidade financeira, Galípolo destacou que os bancos são instituições “falíveis”, e que é importante que o BC aprenda e evite a repetição de erros de passado.

Sem citar o banco Master, que teve sua liquidação extrajudicial decretada pelo BC este mês, Galípolo disse ainda que o BC “seguiu o gabarito” ao tratar da questão da estabilidade financeira este ano.




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FIIs: RZAK11, AFHI11 e MANA11 lideram os dividendos pagos nesta segunda (24)

Dividendos, dividend yield e proventos

Entre os fundos imobiliários que realizam pagamento de rendimentos nesta segunda-feira (24), três FIIs se destacam pelas maiores distribuições relativas ao valor da cota.

O RZAK11 (Riza Akin) registra o maior dividendo do dia, com pagamento de R$ 1,10 por cota, equivalente a um retorno de 1,33% no mês de referência.

Na segunda posição aparece o AFHI11 (AF Invest CRI), que distribuirá R$ 1,01 por cota, o que representa um retorno de 1,06%.

Fechando o pódio, o MANA11 (Manatí Capital Hedge Fund) paga R$ 0,11 por cota, com yield mensal de 1,24%.

Leia Mais: Investir em FIIs pensando em dividendos vale a pena? Entenda!

Veja os FIIs que pagam dividendos hoje:

FIIs Valor Data Com Data PagamentoDY
AFHI11R$ 1,0100000014/11/202524/11/20251,06%
AJFI11R$ 0,045000007/11/202524/11/20250,57%
MANA11R$ 0,1100000031/10/202524/11/20251,24%
RZAK11R$ 1,1000000014/11/202524/11/20251,33%
RZAT11R$ 0,850000014/11/202524/11/20250,96%

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Brasil ultrapassa marca de 100 milhões de passageiros nos aeroportos em 2025

FOTO DE ARQUIVO: Vista geral do Aeroporto Internacional de São Paulo em Guarulhos, Brasil, 19 de dezembro de 2022. REUTERS/Carla Carniel/Foto de Arquivo

O número de passageiros nos aeroportos brasileiros chegou a 106,8 milhões de pessoas no acumulado de janeiro a outubro de 2025, um aumento de 9,5% frente ao mesmo período do ano passado, somando voos domésticos e internacionais, segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) baseado em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com esse volume, o movimento de passageiros ultrapassa a marca de 100 milhões com um mês de antecedência em relação a 2024, batendo um recorde, confirmando o ritmo acelerado em 2025 e consolidando a recuperação da aviação civil no país.

O desempenho reflete não apenas a retomada da demanda, mas também melhorias estruturais, segundo o ministro Silvio Costa Filho. “Estamos com uma trajetória firme e constante de crescimento, com recordes mensais de brasileiros viajando de avião. Isso confirma o fortalecimento da aviação civil, com melhor infraestrutura, regionalização dos terminais e mais oportunidades para os brasileiros”, afirmou.

Leia Mais: Anac: alimentação cara em aeroporto permite ter menor tarifa aeroportuária do mundo

Recordes

O mês de outubro foi particularmente expressivo. Nos voos domésticos, foram transportados 9 milhões de passageiros, o melhor resultado para o mês em toda a série histórica iniciada em 2000. É também a primeira vez que o número ultrapassa a marca dos 9 milhões em outubro. O avanço foi de 9,1% em relação ao mesmo período de 2024.

Esse desempenho consolidou a oitava alta consecutiva do mercado doméstico, que vem apresentando recordes mensais desde março. “O Brasil tem o maior mercado doméstico da América do Sul e Caribe e é o que mais cresce entre os principais países da região”, afirmou Daniel Longo, secretário Nacional de Aviação Civil. Segundo ele, políticas públicas direcionadas e a resposta positiva da atividade econômica sustentam a expansão.

O movimento internacional, por outro lado, também registrou recorde histórico em outubro, atingindo 2,3 milhões de passageiros, alta de 9,3% na comparação anual. No acumulado dos dez primeiros meses de 2025, já são 23,5 milhões de viajantes entrando ou saindo do país.

Veja quais são os aeroportos mais movimentados:

  • Guarulhos: 38,2 milhões
  • Congonhas: 19,7 milhões
  • Galeão: 14,2 milhões
  • Brasília: 13,4 milhões
  • Confins: 10,7 milhões
  • Campinas: 10,6 milhões
  • Recife: 8 milhões
  • Salvador: 6,4 milhões
  • Porto Alegre: 5,8 milhões
  • Santos Dumont: 4,9 milhões

Estrutura no limite

O maior fluxo nesses grandes terminais até outubro reforça a concentração de demanda nos grandes hubs. O avanço dessa procura reforça ainda que há desafios já conhecidos do setor, como a necessidade de ampliação de capacidade, que já está chegando no limite, bem como a modernização dos terminais e a redução de custo operacional das companhias.

Ainda assim, o ministério informa que o ritmo de crescimento coloca o Brasil na liderança da retomada da aviação na América Latina e sinaliza um fim de ano de forte movimentação nos aeroportos.

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Bolsas da Europa fecham sem direção única, com noticiário corporativo em destaque

As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 24, com destaque para o desempenho do noticiário corporativo. O movimento também monitora perspectivas para a economia europeia e a retomada das apostas em um possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em dezembro.

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,05%, a 9.534,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,7%, a 23.253,10 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,29%, a 7.959,67 pontos. Em Milão o FTSE MIB perdeu 0,85%, a 42.298,17 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,92%, a 15.967,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0 04%, a 8.052,29 pontos. As cotações são preliminares.

A Bayer liderou os ganhos após suas ações saltarem 11,7% em Frankfurt, com a divulgação de resultados positivos de um estudo de Fase III para um medicamento de prevenção de AVC.

Em contraste, papéis da Novo Nordisk despencaram 5,79% em Copenhague, devido ao fracasso da semaglutida em atingir o objetivo principal em um amplo ensaio clínico para um potencial tratamento de Alzheimer.

Já a AstraZeneca avançou 0,96% em Londres, após anunciar, na sexta-feira, um investimento de US$ 2 bilhões em sua fábrica de biológicos.

O setor de defesa recuou em meio às negociações entre Estados Unidos e Ucrânia sobre um possível plano de paz. Rheinmetall caiu 5%, Renk perdeu 5,1%, Hensoldt recuou 5,2% e Saab cedeu 5 6%. Entre as mineradoras, a Anglo American subiu 0,92%, após a BHP desistir de uma tentativa de aquisição da rival britânica.

Entre os indicadores econômicos, o índice de sentimento das empresas da Alemanha teve um piora mais profunda do que a esperada. Enquanto isso, em um discurso, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que a adoção da inteligência artificial pode dar vantagem competitiva à Europa.

Paralelamente, o BCE alertou em uma publicação que as stablecoins podem drenar depósitos bancários e enfraquecer a capacidade de crédito.

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Fintech britânica Revolut é avaliada em US$ 75 bilhões após última venda de ações

A fintech britânica Revolut anunciou nesta segunda-feira (24) que concluiu uma venda secundária de ações avaliada em US$ 75 bilhões, um aumento de 66% em relação ao ano passado. 

Com isso, a empresa mostra um rápido crescimento do ramo de tecnologia financeira e se consolida como a mais valiosa da Europa. 

A Revolut, com sede em Londres, informou que a venda foi liderada pelos investidores Coatue, Greenoaks, Dragoneer e Fidelity, enquanto outros participantes incluíram a empresa de capital de risco (venture capital ou VC) Andreessen Horowitz, Franklin Templeton e o segmento de VC da Nvidia (NVDA). 

A avaliação, embora garantida em mercados privados e não públicos, faz com que a empresa de 10 anos valha mais do que muitos bancos de capital aberto, incluindo o britânico Barclays , o Société Générale da França e o Deutsche Bank da Alemanha. 

Revolut e o mercado de tecnologia financeira 

Fundada pelo presidente-executivo Nikolay Storonsky e pelo diretor de tecnologia Vlad Yatsenko, a Revolut é a mais bem-sucedida de um punhado de aplicativos de serviços financeiros (fintechs) que surgiram em toda a Europa na última década, acumulando mais de 65 milhões de clientes e um lucro antes dos impostos que aumentou 149% para 1,1 bilhão de libras no ano passado. 

A Revolut foi avaliada em US$ 45 bilhões no ano passado e US$ 33 bilhões em 2021. 

“Gostaria de agradecer à nossa equipe por sua determinação e energia, e por acreditar que é possível construir um líder financeiro e tecnológico global a partir da Europa”, disse Storonsky. 

A Revolut agora quer competir com os grandes credores tradicionais na oferta de crédito ao consumidor, hipotecas e, eventualmente, até mesmo empréstimos comerciais. 

A empresa também está considerando comprar um banco norte-americano para crescer nesse mercado. 




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Etanol hidratado tem maior valor do ano em SP na reta final da safra, aponta Cepea

O preço médio do etanol hidratado nas usinas paulistas subiu 1,13% na última semana, para R$2,8554/litro, o maior valor nominal do ano, na medida em que muitas empresas já encerraram a safra 2025/26 ou caminham para finalizar as operações no ciclo, apontou análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), publicada nesta segunda-feira (24).

Com a alta semanal, o valor do combustível vendido pelas usinas (sem tributos) superou a máxima do ano até então, de R$2,8541, registrada em meados de fevereiro, segundo dados do Cepea, da Esalq/USP.

Em termos nominais, que não consideram a inflação, o preço do etanol hidratado é o mais alto também desde abril de 2023 (R$2,9621/litro).

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Já o etanol anidro, utilizado como mistura na gasolina a uma taxa atual de 30% no Brasil, também registrou alta na semana passada, de 1,05%, para uma média de R$3,2434/litro nas usinas.

“Os preços dos etanóis anidro e hidratado seguem firmes no Estado de São Paulo há mais de um mês. O suporte continua vindo sobretudo da postura firme do vendedor em meio à baixa oferta de produto e à proximidade do encerramento da safra 2025/26”, afirmou o Cepea, em análise semanal.

No caso do anidro, o preço está próximo da máxima do ano (R$3,2882/litro), registrada em fevereiro.

De acordo com o Cepea, o volume de hidratado negociado pelas usinas de São Paulo, maior produtor e consumidor de etanol do Brasil, caiu pela metade na semana de 17 a 21 de novembro frente ao período anterior.

“Compradores mostram menor interesse, especialmente devido às maiores aquisições fechadas em semanas anteriores. Em alguns casos, o Cepea registrou negócios de pré-vendas, fixando volumes para serem retirados no curtíssimo prazo (entressafra)”, afirmou.

De acordo com a análise, a perspectiva para os próximos períodos (dezembro/25 e janeiro/26) “é positiva, com preços firmes, até mesmo com a finalização da safra 2025/26 para um número maior de unidades produtoras”.

Com os novos avanços dos preços do etanol e o recuo nos valores do açúcar, a vantagem do alimento frente ao biocombustível diminuiu. No Estado, o valor do açúcar foi 11% maior que o do hidratado e apenas 1,98% acima do anidro, segundo o Cepea.

Neste final de safra, segundo dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), usinas do centro-sul reduziram o total de cana destinado para a produção de açúcar, após a commodity ter atingido o menor valor em mais de cinco anos na bolsa de Nova York. Ao mesmo tempo, o “mix” de produção ficou mais “alcooleiro”.




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FII TEPP11 desdobra cotas em proporção de 1 para 10; veja como funciona

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O fundo imobiliário TEPP11 (Tellus Properties) aprovou o desdobramento de suas cotas na proporção de 1 para 10, conforme deliberado em Assembleia Geral de Cotistas realizada em 17 de novembro.

A operação ocorre com base na posição de custódia do fechamento do mercado nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025.

Pelo mecanismo aprovado, cada cotista receberá outras nove cotas para cada cota originalmente detida, totalizando dez cotas com os mesmos direitos da anterior.

O desdobramento não altera o valor patrimonial ou econômico do investimento, apenas divide cada cota em frações menores para ampliar a liquidez de negociação.

As cotas já passam a ser negociadas no formato desdobrado a partir da abertura do pregão desta quinta-feira (27). O crédito das novas cotas aos investidores ocorrerá até 2 de dezembro, conforme os prazos operacionais da B3.

Antes da operação, o fundo possuía 4.221.967 cotas emitidas. Após o desdobramento, o total passa para 42.219.670 cotas.

Leia Mais: FIIs apostam em “desdobramento” de cotas para atrair investidores e ampliar liquidez

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Petroleiras sofrem pressão com commodity; veja quais ações preferidas dos analistas

Em meio a cenário menos favorável para os preços do petróleo, a Genial Investimentos acredita que os investidores devem concentrar sua atenção na execução do plano de negócios de cada companhia, com foco principal em quatro pilares: projetos e volume, eficiência e redução de custos, investimentos e aquisições, e, por consequência, alocação de capital, seja em novos projetos, dividendos ou recompra de ações.

O Bradesco BBI também fez um cenário para o setor e destacou que as suas principais escolhas continuam sendo: (i) Vibra (VBBR3; compra, com preço-alvo de R$ 30,00) com opcionalidades positivas relacionadas ao combate à informalidade, exposição positiva a taxas de juros mais baixas e perspectiva de crescimento dos dividendos, (ii) PRIO (PRIO3, compra e preço-alvo de R$ 62,00), com a perspectiva de forte crescimento da produção e recompras apesar da baixa atividade nos preços do petróleo e (iii) Oceanpact (OPCT3, compra e preço-alvo de R$ 10,00) entre as small caps com forte perspectiva para melhoria do fluxo de caixa livre (FCFE) e remuneração aos acionistas.

Confira os destaques de empresas:

Petrobras (PETR4)

A Genial Investimentos tem uma visão construtiva sobre Petrobras (PETR4), apesar dos desafios relacionados a alocação de capital. Do ponto de vista operacional, a performance do 3T25 foi muito positiva: produção recorde, custos sobre controle e boa geração de caixa mesmo com investimentos acima do últimos trimestres.

Em termos de avaliação, a estatal negocia com desconto que a Genial julga exagerado tendo em vista os seus fundamentos superiores como retorno sobre patrimônio líquido (ROE), dividendos, fluxo de caixa. Diante disso, a corretora espera que o próximo Planejamento Estratégico deve ser acompanhado de perto no que diz respeito a produção, investimentos e, principalmente, alocação de capital – exatamente onde reside o maior risco para tese da companhia e que explica boa parte do desconto estrutural da empresa contra outros pares globais à despeito dos fundamentos superiores.

Aos atuais níveis de preço e apesar dos pesares e dos riscos, a Genial vê a PETR4 com um bom “carrego” tendo em vista a sua geração de caixa, dividendos e com um nível de avaliação “que atura desaforo” a eventuais decisões desagradáveis do ponto de vista de alocação de capital.

O Bradesco BBI, por sua vez, comenta que diferentemente de setembro, quando o interesse pela Petrobras era bastante baixo, dúvidas voltaram a surgir recentemente, principalmente em relação às eleições e ao impacto do resultado sobre a tese de investimento na companhia.

Alguns fundos indicaram que pretendem entrar em 2026 “prontos para avançar” na estatal, dependendo do perfil de risco-retorno diante de possíveis mudanças governamentais. A avaliação do BBI é que, dependendo dos resultados eleitorais, os fluxos de capital para a Petrobras podem ser expressivos.

PRIO (PRIO3)

A Genial vê o plano de negócios da PRIO evoluindo de acordo com o planejado, e com a antecipação da aquisição do campo de Peregrino sendo muito bem vinda para tese da empresa, principalmente pela mais rápida apropriação de sinergias esperadas. Além disso, a corretora destaca que a execução do projeto de Wahoo segue caminhando bem e os cronogramas devem ser entregues.

A corretora reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 69.

Já o BBI comenta que a PRIO se beneficia da perspectiva de forte crescimento da produção e de recompras, mesmo diante da baixa atividade nos preços do petróleo, com preço-alvo de R$ 62,00.

PetroReconcavo (RECV3)

A Genial Investimentos projeta a evolução da PetroReconcavo com base na curva 1P de produção apresentada em sua última certificação de reservas. Atualmente, a companhia vem produzindo cerca de 26 mil barris de óleo equivalente por dia (bpde), abaixo da expectativa de 30 mil bpde para 2026. Dessa forma, as estimativas da Genial ficam naturalmente acima do que o mercado precifica no ativo, refletindo uma curva de produção mais conservadora que a certificação e potenciais maiores investimentos para o redesenvolvimento dos campos. Ambas as variáveis devem ser formalmente atualizadas no primeiro trimestre de 2026, com o novo processo de certificação.

A Genial manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 16,50.

Já o BBI destaca que produção deve permanecer estável em 2026, em níveis próximos a 26,5 mil barris de óleo equivalente por dia, comparável a 2025, enquanto o investimento estimado (capex) deve atingir cerca de US$ 150 milhões e o fluxo de caixa livre projetado é de US$ 60 milhões, equivalente a aproximadamente 10% de rendimento para os acionistas.

Brava Energia (BRAV3)

“Apesar de registrar recorde de produção, redução do custo de extração (lifting cost) e capex modesto no último trimestre, a performance operacional não foi suficiente para entusiasmar o mercado, considerando a geração de caixa ainda limitada”, comenta analistas da Genial.

A corretora destaca que os principais gatilhos para a produção da Brava seguem vinculados aos resultados das perfurações em campos offshore, em meio a uma tendência de estabilidade ou leve declínio nos campos onshore.

Em 2026, a empresa deve manter um nível de investimentos mais contido, priorizando a geração de caixa e a desalavancagem, sem gatilhos claros para movimentar a tese de investimento no curto prazo.

Vibra (VBBR3)

Para o BBI, a Vibra Energia segue atrativa devido às opcionalidades positivas relacionadas ao combate à informalidade, à exposição favorável a taxas de juros mais baixas e à perspectiva de crescimento dos dividendos, com preço-alvo de R$ 30,00.

Oceanpact (OPCT3)

Na avaliação do BBI, a Oceanpact apresenta forte potencial de melhoria do fluxo de caixa livre e de aumento da remuneração aos acionistas, com preço-alvo de R$ 10,00 para 2026.

A empresa projeta que seus resultados se intensifiquem fortemente no segundo trimestre de 2026, superando os números do terceiro trimestre de 2025 e anualizando um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1 bilhão.

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BC seguirá regras específicas para apuração da Ptax nos dias 24 e 31 de dezembro

O Banco Central seguirá regras específicas para a apuração da taxa Ptax e para os registros de operações de câmbio nos dias 24 e 31 de dezembro.

No dia 24, serão realizadas duas consultas para apuração da Ptax, com duração de dois minutos cada. Os horários de início dessas consultas serão escolhidos aleatoriamente dentro dos intervalos de 10h às 10h10 e 11h às 11h10.

O boletim de fechamento da Ptax será divulgado simultaneamente ao boletim de 11h e suas taxas de compra e de venda irão corresponder, respectivamente, às médias aritméticas das taxas de compra e das taxas de venda apuradas nas duas consultas do dia. As taxas das demais moedas divulgadas no boletim de fechamento da Ptax serão calculadas a partir das taxas capturadas às 11h.

Já no dia 31, serão divulgados os boletins de câmbio de 10h e de fechamento da Ptax, simultaneamente. Não haverá consulta para a apuração das taxas de câmbio real/dólar. As taxas de câmbio dos boletins serão as mesmas divulgadas no boletim de fechamento da Ptax de 30 de dezembro. As taxas das demais moedas divulgadas no boletim de fechamento Ptax serão calculadas a partir das taxas capturadas às 10h.

Segundo o BC, nos dias 24 e 31 de dezembro, a grande de horário será de exceção para os registros dos eventos de câmbio nos mercados primários e interbancário, com abertura às 7h e fechamento às 12h. Nessas datas, os registros dos eventos de câmbio no mercado interbancário deverão ser efetuados até 11h30, e as respectivas confirmações até 12h.

A confirmação dos registros dos eventos de câmbio no mercado interbancário, no caso de operações realizadas por intermédio de câmara ou prestador de serviços de compensação e de liquidação, sem uso de sistemas de negociação e sem identificação da contraparte deverá ocorrer até 11h45.

Especificamente no dia 31, somente poderão ser realizadas operações de câmbio no mercado interbancário ou registro de eventos no Sistema Câmbio que não alterem quantitativamente a posição de câmbio.

De acordo com o BC, todos os dias com horário diferenciado de funcionamento são considerados dias úteis para fins de contagem de prazo para liquidação das operações de câmbio.

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Neoenergia engrossa a lista das empresas que podem deixar a B3


O número de empresas que estão fechando o seu capital na bolsa brasileira não para de crescer. A espanhola Iberdrola Energia acaba de protocolar o seu pedido de oferta pública de aquisições de ações (OPA) da Neonergia, que pode ser a 11ª empresa a deixar a B3 em 2026. Além da Neoenergia, outros dez processos […]


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RENT3: Por que analistas aumentaram otimismo nas ações da Localiza?

Os analistas de investimentos voltaram a adotar uma visão mais construtiva para as ações da locadora de veículos Localiza (RENT3), que já subiram 38% no ano.

Na última semana, o Itaú BBA elevou o preço-alvo da companhia de R$ 50 para R$ 54, reiterando recomendação de compra. O banco avaliou que a locadora de veículos continua como uma boa alternativa diante da melhora do sentimento macroeconômico. Às 11h21 (horário de Brasília) desta segunda-feira (24), as ações da companhia subiam 2,62%, cotadas a R$ 43,14.

Por outro lado, o BBA destacou que é preciso ter cautela quanto ao tamanho da posição e à volatilidade. Nesse sentido, as estimativas do banco estão mais alinhadas ao consenso, com preço em relação ao lucro (P/L) de 11,1 vezes estimado para 2026. Para 2027, a projeção é de lucro líquido de R$ 5,1 bilhões, crescimento de 24% em base anual com a queda das taxas de juros.

O BTG Pactual, por sua vez, reiterou recomendação de compra e elevou o preço-alvo de R$ 53 para R$ 55, graças à combinação de expansão de múltiplo por menor custo de capital e crescimento do lucro líquido sem revisões negativas.

A instituição financeira prevê lucro líquido de R$ 4,2 bilhões em 2026, o que representa um crescimento anual de 25% e continuidade em 2027, enquanto o impairment acima do necessário criou um colchão que reduz o risco de cortes nas estimativas.

Considerando um múltiplo moderado de 13 vezes e lucro crescendo 25%, o potencial de valorização estimado é de cerca de 45% no ano que vem, com possíveis altas adicionais se os múltiplos avançarem ou se o plano de eficiência reforçar margens.

Terceiro trimestre

Analistas do BTG lembram que os resultados da Localiza no terceiro trimestre foram neutros, com lucro ajustado influenciado por créditos fiscais e efeitos do impairment em Seminovos, levando o lucro líquido a apenas 2% acima das estimativas. “Assim, o foco não é o trimestre, mas sim o ambiente macro mais favorável com juros menores em 2026, que tem sustentado a ação”, comentam.

A teleconferência teve tom mais positivo, com gestão passando de cautela para confiança, esclarecendo pontos sobre depreciação, spreads de retorno sobre capital investido (ROIC) e margens, e reafirmando que, uma vez restabelecidos os spreads, a empresa retomará crescimento.

A administração também antecipou ganhos de margem no quarto trimestre, abordou preocupações sobre competição e reforçou disciplina de preços, o que ajudou a explicar a ancoragem da estimativa de R$ 4 bilhões de lucro líquido em 2026.

Cenário

Quanto ao cenário macro, o BTG destaca que Localiza é uma forma alavancada de capturar a queda de juros, com efeitos positivos no valuation, custo de financiamento e ambiente do setor automotivo, embora existam fatores limitantes.

“No micro, ainda não é possível declarar o fim dos riscos de depreciação, mas a tendência dos preços mostra estabilização, reduzindo a chance de revisões negativas”, pontua o banco. Com expectativas de depreciação controladas, na avaliação do BTG, o principal vetor de resultados passa a ser a queda das despesas financeiras.

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Waller, do Fed: corte de juro em dezembro é oportuno; ação de janeiro é mais incerta

WASHINGTON (Reuters) – Os dados disponíveis indicam que o mercado de trabalho dos EUA continua fraco o suficiente para justificar outro corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros na reunião de 9 e 10 de dezembro do Federal Reserve, embora as ações posteriores dependam de uma ‘enxurrada’ de dados que está por vir após o fim da paralisação do governo, disse o diretor do Fed Christopher Waller nesta segunda-feira.

Desde a última reunião do Fed, ‘a maior parte dos dados do setor privado e dos dados anedóticos que obtivemos é que nada realmente mudou. O mercado de trabalho está fraco. Ele continua enfraquecido’, e espera-se que a inflação diminua, disse Waller no programa Mornings with Maria, da Fox Business.

Embora isso torne apropriado um corte em dezembro, ‘janeiro pode ser um pouco mais complicado, porque teremos uma enxurrada de dados sendo divulgados. Se eles forem consistentes com o que temos visto, então é possível defender janeiro. Mas se, de repente, os dados mostrarem uma recuperação da inflação ou do emprego ou se a economia estiver decolando, isso pode gerar preocupação’ quanto a um novo corte nas taxas, disse Waller.

As autoridades do Fed estão divididas quanto à possibilidade de cortar as taxas novamente na reunião de dezembro, embora falas recentes dos principais formuladores de política monetária tenham mudado as expectativas do mercado fortemente a favor de outra redução de 0,25 ponto.

O Fed permanecerá com informações limitadas nessa sessão, já que as agências de estatísticas do governo ainda estão trabalhando com o acúmulo de trabalho decorrente da paralisação de 43 dias que terminou em 14 de novembro. O Escritório de Estatísticas Laborais já disse que não divulgará o relatório de empregos ou de inflação ao consumidor de outubro, e os relatórios de novembro só serão divulgados após a reunião do Fed.

Na ausência desses dados fundamentais, as autoridades estão confiando mais em informações de fornecedores privados e em seus próprios contatos em empresas e residências em todo o país. Muitas dessas informações são compiladas em um compêndio conhecido como Livro Bege, que é divulgado duas semanas antes de cada reunião do Fed, com a próxima versão prevista para quarta-feira.

“O mercado de trabalho ainda está fraco e… não estamos recebendo nenhuma evidência que me diga que ele está se recuperando”, disse Waller. Ele minimizou o relatório de empregos de setembro divulgado recentemente, que mostra que a economia criou 119.000 empregos a mais do que o esperado naquele mês, e que provavelmente será revisado para baixo. O relatório de setembro também mostrou que a taxa de desemprego subiu de 4,3% no mês anterior para 4,4%.

Entretanto, até a próxima reunião, em 27 e 28 de janeiro, Waller e seus pares deverão ser capazes de avaliar melhor qual das duas visões da economia está começando a se materializar – aquela em que a inflação permanece persistente, com risco de subir, uma possibilidade que levou várias autoridades monetárias a se oporem a novos cortes nas taxas, ou aquela em que o crescimento do emprego permanece fraco e a taxa de desemprego aumenta, resultado que Waller considera mais preocupante.

Na próxima reunião, as autoridades do Fed emitirão novas projeções econômicas que poderão redefinir as expectativas para qualquer redução das taxas no próximo ano. Atualmente, os investidores preveem de dois a três cortes no próximo ano, de acordo com dados do FedWatch do CME Group.

Até a próxima reunião, o Fed deverá ter em mãos as estimativas oficiais de empregos, a taxa de desemprego e a inflação até dezembro.

‘É possível que haja uma abordagem mais voltada para cada reunião quando chegarmos a janeiro’, disse Waller. ‘Mas ainda não acho que o mercado de trabalho vá se recuperar nas próximas seis ou oito semanas.’

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