O Itaú BBA definiu suas escolhas de renda fixa para dezembro mantendo uma estratégia apoiada em três frentes: prefixados, pós-fixados e títulos indexados ao IPCA.
Segundo o banco, o mês de novembro reforçou a importância de diversificação, em um cenário em que o mercado consolidou a expectativa de início dos cortes da Selic apenas em 2026. Com a perspectiva de desaceleração da economia brasileira ao longo do próximo ano, o BBA avalia que ainda há espaço para capturar prêmios relevantes, especialmente enquanto as taxas intermediárias permanecem elevadas.
Nos prefixados, o banco mostra preferência por papéis com prazo próximo a três anos, considerando que a taxa de cinco anos encerrou novembro em 12,81% ao ano. Esses títulos continuam sendo uma alternativa atrativa para investidores que buscam capturar potenciais cortes futuros na Selic.
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Já os títulos atrelados ao IPCA, sobretudo aqueles com vencimentos a partir de cinco anos, seguem como a principal recomendação para proteção do poder de compra. A taxa real de cinco anos, em 7,61%, é vista pelo banco como um patamar historicamente elevado, configurando oportunidade no longo prazo para garantir ganho real acima da inflação.
Entre os pós-fixados, o Itaú BBA mantém a indicação como alternativa defensiva em horizontes de até dois anos. Com a Selic ainda em 15%, esses ativos oferecem liquidez, previsibilidade e contribuem para amortecer incertezas de mercado.
Para dezembro, o banco selecionou três títulos como seus destaques do mês, cada um representando uma das frentes de alocação: Tesouro Selic 2028 entre os pós-fixados, Tesouro Prefixado 2028 na categoria dos prefixados, e Tesouro IPCA+ 2040 entre os indexados à inflação.
Renda fixa para dezembro
| Indexador | Título | Taxa de negociação |
|---|---|---|
| Pós-fixados | Tesouro Selic 2028 | SELIC + 0,0528% |
| Prefixado | Tesouro Prefixado 2028 | 12,71% |
| IPCA+ | Tesouro IPCA+ 2040 | IPCA + 6,82% |
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