O choque de gestão que permitiu à Technos superar a crise


Contrariando as expectativas de que o celular aposentaria os relógios convencionais, a relojoaria brasileira Technos fecha 2025 com recorde de vendas e de lucro operacional, além da liderança no mercado tradicional e de smartwatches. A empresa abriu capital em 2011 e, desde a pandemia, figura entre as companhias da bolsa de valores que mais remuneraram […]


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Mercosul anuncia marco de parceria estratégica com o Japão

O Mercosul divulgou um documento que estabelece o marco da parceria estratégica do bloco econômico com o Japão. A primeira rodada de negociações deve ocorrer no início de 2026, sob a presidência ‘pro tempore’ do Paraguai, aponta comunicado conjunto com o país asiático.

Com um comércio bilateral que alcançou US$ 13 bilhões em 2024, os parceiros destacam no texto o “potencial significativo para aprofundar e diversificar suas relações econômicas”.

“Sob o marco, o Japão e os Estados partes do Mercosul buscarão elevar sua cooperação a patamar mais elevado, fortalecendo ainda mais as relações estratégicas sob uma perspectiva ampla e de longo prazo, fundamentada no comércio e no investimento”, indica o documento.

Entre os destaques do acordo está a cooperação em áreas econômicas de vanguarda, como cadeias de suprimentos, economia digital, transições energéticas e transformação verde.

O anúncio foi feito em meio à 67ª Cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, neste sábado, 20.

A notícia indica o esforço do bloco econômico da América do Sul para fechar novos acordos globais enquanto também mantém negociações com a União Europeia. No período da tarde deste sábado, também foi lançada a negociação para acordo com o Vietnã.

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Shoppings ficam cheios no último sábado antes do Natal

Shopping center na Pensilvânia, EUA

O último sábado antes do Natal encheu os shoppings e as lojas do comércio de rua do Rio de Janeiro, com os consumidores em busca dos últimos presentes para a data. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) projeta alta de 1% no fluxo de visitantes e crescimento de 5% nas vendas, em relação ao mesmo período de 2024, movimentando R$ 6,2 bilhões entre os dias 12 e 24 de dezembro.

No Shopping Leblon, a expectativa é de receber mais de 150 mil pessoas no fim de semana. O shopping passou a abrir mais cedo, às 9h, desde 12 de dezembro.

— Acreditamos que este fim de semana de 19 a 21 de dezembro vai extrapolar a já alta base de fluxo de 2024, com a vantagem de ainda termos alguns dias para atender às compras de última hora — diz Rodrigo Lovatti, superintendente do Shopping Leblon.

A médica Anna Carolina Santiago aproveitou a manhã de sábado para comprar presentes de Natal.

— Para algumas pessoas, estou comprando presentes de fato, e para outras, uma lembrancinha. Mas está difícil dar até lembrança por causa do preço — conta.

Fábio Bentes, economista-chefe da CNC, diz que os juros altos dificultam gastos maiores no Natal.

— O Natal deste ano deverá registrar aumento nas vendas de alimentos e no setor de vestuário, com aquelas “lembrancinhas” que não deixam o Natal passar em branco, e aumento do consumo de importados.

No Botafogo Praia Shopping, a expectativa é receber 150 mil pessoas no fim de semana. A projeção é de vendas 10% maiores do que em 2024.

Segundo o presidente do Polo Saara, mercado popular no Centro do Rio, André Haddad, o fluxo de pessoas foi o dobro de um sábado comum.

Ações para atrair clientes

Para atrair mais consumidores, a maioria dos shoppings aposta em ações promocionais, que incluem desde a troca de notas fiscais por brindes até sorteios de carros. Projeção da Abrasce ajá apontava que os shoppings intensificariam iniciativas como “Ganhe e Concorra” (52%), “Compre e Ganhe” (22%) e sorteios (22%)

No Nova América, clientes que cadastrarem R$ 550 em compras recebem um panetone recheado da Bacio di Latte e concorrem a um sorteio de dez frigobares Coca-Cola. Até o momento, 12.826 pessoas participaram da promoção, o que representa um aumento de 12% em relação a ações anteriores.

No Botafogo Praia Shopping, clientes que gastarem R$ 800 em compras ganham um panetone Bacio di Latte. Já aqueles que atingirem R$ 1.000 em compras concorrem a frigobares Coca-Cola e a um vale-compra de R$ 30 mil.

No Rio Sul, clientes que cadastrarem notas fiscais que somem R$ 800 podem resgatar um panetone artesanal Pati Piva sabor brigadeiro. Além disso, a cada R$ 800 em compras, há a possibilidade de participar do sorteio de um carro Mitsubishi Eclipse Cross 0 km.

No BarraShopping, uma das promoções em destaque é o sorteio de sete carros híbridos entre os clientes que cadastrarem notas fiscais que somem R$ 900. O Plaza Niterói e o NorteShopping também apostam em sorteios de carros entre suas ações.

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Elon Musk é 1ª pessoa a ter mais de US$ 700 bilhões após decisão da justiça sobre pacote salarial

O patrimônio líquido do presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, subiu para US$ 749 bilhões na sexta-feira (19), depois que a Suprema Corte do estado norte-americano de Delaware restabeleceu as opções de ações da montadora no valor de US$ 139 bilhões que foram anuladas ao bilionário no ano passado, de acordo com o índice de bilionários da Forbes.

O pacote de pagamento de Musk em 2018, que chegou a valer US$ 56 bilhões, foi restabelecido pela Suprema Corte de Delaware na sexta-feira, dois anos depois que um tribunal de primeira instância considerou o acordo de compensação exagerado.

A Suprema Corte disse que uma decisão de 2024 que rescindiu o pacote de pagamento foi imprópria e injusta para Musk.

No início desta semana, Musk tornou-se a primeira pessoa a ultrapassar US$ 600 bilhões em patrimônio líquido, após relatos de que sua startup aeroespacial SpaceX provavelmente fará abertura de capital na bolsa.

Em novembro, os acionistas da Tesla aprovaram separadamente um plano de pagamento de US$ 1 trilhão para Musk, o maior pacote de pagamento corporativo da história.

A fortuna de Musk agora excede a do cofundador do Google, Larry Page, a segunda pessoa mais rica do mundo, em quase US$ 500 bilhões, de acordo com a lista de bilionários da Forbes.




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Por que o Magazine Luiza (MGLU3) é ‘compra’ para o BTG? Veja fatores, apesar da Selic em 15%

O Magazine Luiza (MGLU3) inaugurou recentemente a loja-conceito Galeria Magalu, e analistas do BTG Pactual avaliam que, em vez de competir apenas em preço ou velocidade, a varejista está reposicionando a loja como um centro de experiências que fortalece o valor da marca, reduz o atrito na compra por meio da venda assistida e libera monetização incremental por meio da mídia de varejo.

A recomendação do banco para a companhia é de compra, com preço-alvo de R$ 14.

O BTG reconhece que as taxas de juros mais altas, juntamente com as perspectivas cada vez mais competitivas para o e-commerce, pressionam a receita da empresa, bem como o lucro líquido. No entanto, os últimos trimestres mostraram tendências saudáveis de lucratividade (e geração de caixa), que sustentam a recomendação.

Com a Galeria Magalu, os analistas avaliam que a companhia visa abordar dois desafios estruturais: manter a
qualidade do tráfego em um ambiente online concorrido e melhorar a conversão sem aumentar significativamente os custos de logística ou aquisição de clientes

“A administração deixou claro que a Galeria Magalu não será lançada em massa no curto prazo. Embora 40 a 50 lojas possam, teoricamente, ser reformadas em formatos semelhantes, as altas taxas de juros e a disciplina de capex implicam uma abordagem seletiva”, colocam os analistas.

Dessa maneira, na visão do BTG, a tese de investimento não deve depender da rápida expansão física, mas sim do crescimento da receita de mídia de varejo; dos ganhos de conversão de vendas assistidas (tanto na loja quanto via
WhatsApp); e dos indicadores de qualidade do tráfego.

A Galeria Magalu

O Magazine Luiza inaugurou no início deste mês a Galeria Magalu, que busca materializar seu ecossistema, com a união entre os canais físico e digital.

Localizada na Avenida Paulista, a Galeria reúne as lojas do Magazine LuizaKaBuM!NetshoesÉpoca Cosméticos e a Estante Virtual no espaço de mais de 4 mil metros quadrados antes ocupado pela Livraria Cultura, no Conjunto Nacional.

O CEO Frederico Trajano classificou o projeto como um “brand place“, local que aponta como um centro para reunir grandes marcas dentro das empresas, parte do ecossistema Magazine Luiza.

“Buscamos ressignificar a loja de departamento, que estava sofrendo problemas de fluxo e queríamos repensar isso em um conceito mais moderno, digital e futurista, que conseguisse manter o que a loja de departamento tem de bom, mas resolvendo dois problemas: de fluxo e viabilidade econômica”, disse o CEO em coletiva com jornalistas que apresentou o local.




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É compra: Este fundo imobiliário pode subir até 8%, segundo a XP

A XP Investimentos reiterou a recomendação de compra para o fundo imobiliário BTG Pactual Logística (BTLG11), destacando que o FII segue bem posicionado para capturar o momento favorável do mercado logístico.

O preço-alvo definido pela casa é de R$ 110,11 por cota, o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 8% em relação à cotação atual, de R$ 101,85.



De acordo com a corretora, entre os principais pontos positivos do fundo, estão a qualidade do portfólio, a concentração em regiões estratégicas e a atuação ativa da gestão.

Atualmente, 72% da receita de locação do BTLG11 vem de galpões localizados em um raio de até 60 quilômetros da cidade de São Paulo, principal polo logístico do país.

Esse posicionamento, segundo o banco, pode permitir novos reajustes de aluguéis em contratos ainda defasados em relação aos valores praticados em imóveis semelhantes, favorecendo o crescimento do resultado recorrente ao longo do tempo.

Reciclagem de portfólio e alavancagem saudável

Em relatório, a XP também afirmou que o BTLG11 vem apresentando desempenho superior aos principais referenciais do mercado e à média dos FIIs do segmento.

A casa atribui esse resultado, principalmente, à estratégia de reciclagem de portfólio, que impulsionou tanto a geração de valor quanto o aumento das distribuições de rendimentos.

Nos últimos três anos, por exemplo, o fundo reciclou cerca de R$ 1,3 bilhão em ativos, vendidos a preços 27% acima dos laudos de avaliação.

As operações geraram lucro equivalente a R$ 4,68 por cota, cifra que ajudou a complementar os dividendos mensais pagos aos cotistas.

Além disso, os recursos obtidos também foram reinvestidos em imóveis de maior qualidade e em condições financeiras consideradas atrativas pela XP.

Outro ponto positivo destacado é a alavancagem considerada baixa. O BTLG11 apresenta um LTV (dívida/valor total dos ativos) de 2,4%, com custo médio da dívida de IPCA +5,91% ao ano, abaixo do cap rate estimado do portfólio, que gira em torno de 8%.

Dividendos à vista

No que diz respeito aos rendimentos, a XP avalia que o BTLG11 mantém uma perspectiva positiva de distribuição. O fundo encerrou outubro com resultado acumulado de R$ 0,30 por cota e lucro projetado de R$ 0,71 por cota referente a vendas em andamento.

Com a expectativa de crescimento gradual do resultado recorrente, a casa estima que o FII consiga sustentar, ao longo do primeiro semestre de 2026 (1S26), pagamentos próximos ao guidance vigente, entre R$ 0,78 e R$ 0,84 por cota, o que implica um dividend yield anualizado em torno de 9,3% aos preços atuais.




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São Paulo quer mais governança no time e convoca 'investor day' em telão da Nasdaq

O São Paulo Futebol Clube levou ao centro do mercado financeiro global a discussão sobre seu balanço e os desafios fora de campo. Um vídeo de divulgação do São Paulo Day passou a ser exibido no telão principal da Nasdaq, na Times Square, espaço normalmente associado a IPOs e anúncios corporativos de grande porte. A escolha do local não foi casual. A proposta é usar um símbolo do mercado de capitais para ampliar e qualificar o debate sobre a situação financeira e a gestão do clube, afirma o SPFC.
A presença na Nasdaq sinaliza uma tentativa de aproximar o futebol das práticas de governança e transparência comuns ao mercado financeiro, indicando que o debate sobre o São Paulo vai além do desempenho esportivo e envolve também gestão, finanças e estrutura institucional.

Espaço para debate

Pela primeira vez, o clube abrirá esse tipo de discussão ao vivo e para os torcedores. O objetivo é permitir que a torcida acompanhe, de forma direta, debates técnicos sobre balanço financeiro, modelo de governança e estatuto, reforçando o papel do torcedor como parte interessada no futuro do clube.
Entre os temas previstos estão um raio-x das finanças, o tamanho das dívidas trabalhistas e fiscais, contingências judiciais, capacidade de investimento e competitividade esportiva.
O encontro também deve abordar modelos de gestão no futebol brasileiro, experiências internacionais, o futebol como indústria global e diferentes estruturas de Sociedade Anônima do Futebol (SAFs) adotadas no Brasil e no exterior.
Em meio às discussões sobre mudanças na governança do futebol brasileiro, o São Paulo Day tenta se posicionar como um espaço de debate menos passional e mais técnico, inspirado em práticas já consolidadas fora do país.

Painel internacional

A iniciativa terá continuidade com um painel internacional marcado para 6 de abril de 2026, que deve reunir executivos do futebol europeu, especialistas em governança, economistas, investidores, advogados ligados a SAFs, além de ex-jogadores e ídolos do clube.
A proposta é discutir sustentabilidade financeira, modelos de gestão e os desafios do futebol moderno, sem transformar o debate em peça promocional.
A aposta é que o São Paulo Day ajude a amadurecer a conversa sobre o clube, conectando tradição, transparência e uma visão mais pragmática de gestão.



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WEG, Bradesco e Sabesp: empresas correm para aprovar dividendos antes de IR

A volta da tributação sobre lucros e dividendos após quase três décadas de isenção acelerou o calendário de distribuição de lucros das companhias listadas na B3. Com a nova alíquota de 10% de Imposto de Renda para quem  ganha mais de R$ 50 mil em dividendos prevista para entrar em vigor a partir de janeiro de 2026, empresas com caixa robusto e alavancagem controlada vêm antecipando dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) para remunerar acionistas antes da mudança na regra.
Um levantamento do Itaú BBA contabilizou a distribuição de R$ 124 bilhões em dividendos de outubro até o último dia 16 de dezembro. Mas a cifra aumentou um bocado desde então, com diversas companhias anunciando a aprovação de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) desde então.
Esta semana a Justiça do Distrito Federal decidiu a favor de empresas do Paraná que entraram com uma ação para apurar dividendos com isenção até abril do ano que vem. Ainda que a liminar abra caminho para o tema da extensão do prazo ser discutido no Supremo Tribunal Federal (STF), o ano chega à reta final e as companhias, pelo visto, decidiram se antecipar.
Esta semana, a lista foi engrossada por nomes populares entre os investidores. Relembre os anúncios de proventos mais recentes e quem tem direito a recebê-los.

WEG (WEGE3)

Os acionistas da WEG (WEGE3) aprovaram nesta sexta-feira, 19, o pagamento de R$ 5,196 bilhões em dividendos, calculados sobre reservas de lucros registradas nas demonstrações financeiras de setembro de 2025. O valor corresponde a R$ 1,238495019 por ação.
Os proventos serão pagos em três parcelas anuais, em agosto de 2026, 2027 e 2028, para os acionistas posicionados em 19 de dezembro de 2025. As ações passam a ser negociadas ex-dividendos a partir de 22 de dezembro.

BB Seguridade (BBSE3)

Na quinta-feira, 17, a BB Seguridade (BBSE3) aprovou a distribuição de R$ 8,72 bilhões em dividendos, referentes ao lucro líquido de 2025. Do total, R$ 4,95 bilhões dizem respeito ao segundo semestre, somando-se aos R$ 3,77 bilhões pagos de forma intercalar em agosto.
O valor estimado por ação é de R$ 2,54996501627, com pagamento previsto em até 60 dias após a divulgação do balanço anual. As datas de pagamento e de negociação ex-dividendos serão informadas junto ao resultado de 2025, previsto para 9 de fevereiro de 2026.

Bradesco (BBDC4)

O Bradesco (BBDC3; BBDC4) aprovou nesta quinta-feira, 18, o pagamento de R$ 3,9 bilhões em juros sobre capital próprio complementares, elevando para R$ 14,5 bilhões o total de JCP referentes a 2025, entre valores pagos e a pagar.
O valor bruto é de R$ 0,351190748 por ação ordinária e R$ 0,386309823 por preferencial, com pagamento até 31 de julho de 2026, já líquido de imposto. Terão direito os acionistas posicionados em 29 de dezembro, com ações negociadas ex-JCP a partir do dia 30.
Já o BTG Pactual (BPAC11) anunciou JCP com valor líquido de R$ 0,420769569 por unit, com pagamento em fevereiro de 2026.

Sabesp, Cemig e Guararapes entram no radar

A Sabesp (SBSP3) anunciou R$ 1,79 bilhão em JCP, equivalente a R$ 2,63 por ação, com pagamento em abril de 2026. A companhia também aprovou um aumento de capital de R$ 2,81 bilhões, via capitalização de reservas.
A Cemig (CMIG4) aprovou R$ 677,4 milhões em JCP, com pagamento em duas parcelas ao longo de 2026.
Já a Guararapes (GUAR3) anunciou a distribuição de R$ 1,488 bilhão entre dividendos e JCP, o que implica um yield próximo de 28%.

Telecoms

No setor de telecomunicações, a TIM (TIMS3) aprovou R$ 2,21 bilhões em proventos como antecipação da remuneração de 2025, enquanto a Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou R$ 350 milhões em JCP, com pagamento até abril de 2026.
Com a mudança na tributação já contratada, o mercado avalia que novos anúncios ainda devem ser feitos nos últimos dias do ano, especialmente entre empresas com reservas de lucros relevantes.



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Brava Energia (BRAV3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto é a ação com pior desempenho; veja os destaques da semana

Por mais uma semana, o Ibovespa (IBOV) movimentado pelo cenário político e expectativas sobre a trajetória dos juros em 2026.

O principal índice da bolsa brasileira acumulou desvalorização de 1,43% na semana e encerrou a última sessão aos 158 mil pontos. 

Já o dólar à vista (USDBRL) terminou a R$ 5,5297 e teve valorização de 2,20% ante o real no acumulado na semana.

Por aqui, o mercado repercutiu a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que decidiu pela manutenção da Selic em 15% ao ano na semana passada.

No documento, o colegiado do Banco Central reconheceu os avanços decorrentes da atual condução da política monetária, mas reiterou os juros deve permancer em um patamar significativamente contracionista.

Para o Itaú BBA, a ata do Copom diminuiu a probabilidade do início do ciclo de afrouxamento monetário em janeiro. “Como no comunicado, a ata manteve uma barra alta para corte em janeiro, em nossa visão”, afirmou a equipe de pesquisa macroeconômica do banco, liderada pelo economista-chefe Mário Mesquita. 

A precificação do cenário eleitoral ganhou mais espaço ao longo desta semana. O presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), disse que, se em março, a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República não mostrar viabilidade eleitoral, a tendência é de que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não vai arriscar”, segundo o jornal Valor Econômico.

Ainda de acordo com o jornal, o projeto presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não seria, no momento, “um projeto enterrado”, segundo Nogueira. “Vai depender da viabilidade eleitoral de Flávio”, acrescentou.

Já na última sexta-feira (12), Tarcísio afirmou que seu foco sempre foi o Estado paulista. “É natural que se coloque um governador de São Paulo como presidenciável. […] Apesar da especulação, a gente nunca se colocou como candidato a presidente.”

Entre os dados, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de 0,20% em outubro ante a projeção do mercado de alta de 0,10%. No mês anterior, a prévia do Produto Interno Bruto (PIBhavia registrado queda de 0,20% ante agosto. 

No ano, o IBC-Br acumula avanço de 2,40% e um ganho de 2,50% no acumulado de 12 meses.

No exterior, o relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, mostrou a criação de 64.000 vagas em novembro, em dados ajustados sazonalmente no mês, superando a estimativa do mercado de 45 mil e representando uma melhora em relação à forte queda registrada em outubro.

A taxa de desemprego subiu para 4,6%, mais do que o esperado e o nível mais alto desde setembro de 2021.

Após o dado, o mercado consolidou as apostas de manutenção dos juros pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) em janeiro. Na última atualização, a ferramenta do CME Group mostrava  77,9% de chance de o Fed manter os juros inalterados na próxima decisão de política monetária.

Sobe e desce do Ibovespa

A ponta positiva do Ibovespa foi liderada por  Brava Energia (BRAV3). As ações da companhia engataram cinco altas consecutivas com expectativas de vendas de ativos e atualização de capex para o próximo ano.

Na última terça-feira (16), o mercado reagiu a notícia de que a junior oil negocia a venda de três poços de gás – Recôncavo, Peroá e Manati – para a Eneva (ENEV3). Segundo informações do Pipeline/Valor Econômico, a operação pode movimentar cerca de US$ 450 milhões, com assessoria do Goldman Sachs.

Além disso, a colombiana Ecopetrol, assessorada pelo Itaú BBA, avalia apresentar uma oferta não vinculante por aproximadamente 15% do capital da Brava Energia. Compras em mercado e eventual estruturação de uma Oferta Pública de Ações (OPA) pro rata, por sua vez, poderia levá-la a capturar 50% do controle da petroleira.

Já no dia seguinte, a Brava negou conversas e/ou negociações sobre os ativos  de E&P (exploração e produção).

Para a XP, uma eventual venda de ativos é potencialmente positiva, embora os analistas enfatizem que a notícia ainda é altamente especulativa.

O diretor financeiro da companhia, Luiz Carvalho, também anunciou que prevê investir US$ 550 milhões em 2026, sendo dois terços em sua estratégia de expansão – com a perfuração de quatro poços entre 2026 e 2027 – e em manutenção.

Confira a seguir as maiores altas do Ibovespa entre 15 e 19 de dezembro: 

CÓDIGO NOME VARIAÇÃO SEMANAL
BRAV3 Brava Energia ON 15,24%
SUZB3 Suzano ON 6,87%
GOAU4 Metalúrgica Gerdau PN 3,58%
BRAP4 Bradespar PN 3,48%
KLBN11 Klabin units 3,33%
VALE3 Vale ON 2,93%
GGBR4 Gerdau PN 2,21%
EGIE3 Engie ON 2,04%
CPFE3 CPFL Energia ON 1,95%
SMTO3 São Martinho 1,52%

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Já a ponta negativa do Ibovespa foi encabeçada por  Direcional (DIRR3) com baixa de mais de 13%. Os papéis foram pressionados pela realização dos ganhos recentes de olho nos dividendos da companhia.

A partir do último 17, as ações DIRR3 passaram a ser negociadas ‘ex-dividendos’. Na semana passada, a construtora anunciou a distribuição de R$ 804 milhões, ou R$ 1,55 por ação, com base na posição acionária em 16 de dezembro, última terça-feira.

A queda foi limitada pela visão positiva da XP Investimentos. A corretora reiterou, ao longo da semana, a recomendação de compra para as ações, considerando a empresa mantém uma tese de retorno de capital imediato.

Veja as maiores quedas na semana:

CÓDIGO NOME VARIAÇÃO SEMANAL
DIRR3 Direcional ON -13,35%
ASAI3 Assaí ON -11,83%
CYRE3 Cyrela ON -10,17%
CSAN3 Cosan ON -9,61%
CMIN3 CSN Mineração ON -8,36%
RAIL3 Rumo ON -8,23%
NATU3 Natura ON -7,65%
RADL3 RD Saúde ON -7,60%
VAMO3 Vamos ON -7,43%
RENT3 Localiza ON -6,87%



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Commodities e a reação do mercado aos resultados do terceiro trimestre

A temporada de balanços do terceiro trimestre de 2025 reforçou uma dinâmica recorrente no setor de commodities: a divulgação dos resultados, isoladamente, explica apenas parte da movimentação das ações no curto prazo.

Levantamento elaborado pela Aleeph, plataforma de análise de projeções e estimates, indica que o comportamento do mercado esteve mais associado às expectativas previamente precificadas do que, propriamente, aos números divulgados.

A análise, que cruza a surpresa dos resultados com o desempenho das ações nos últimos três meses, mostra que a reação do mercado foi heterogênea entre as principais companhias do setor. Em diversos casos, o desempenho posterior ao balanço teve relação limitada com o resultado trimestral isolado, sugerindo um papel secundário do balanço como gatilho de curto prazo.

Vale: confirmação operacional em cenário já antecipado

Segundo a leitura do estudo, a Vale (VALE3) apresentou no 3T25 indicadores operacionais robustos, com produção elevada de minério de ferro, cobre e níquel, além de um EBITDA pro forma de US$ 4,4 bilhões, em linha ou levemente acima das expectativas do mercado. A redução de custos em diferentes segmentos reforçou a percepção de eficiência operacional da companhia.

Nos pregões próximos à divulgação, as ações registraram avanços pontuais, com altas superiores a 2% em determinados momentos. Para os analistas da plataforma, a reação indica que o mercado interpretou o balanço como uma confirmação de um cenário já antecipado, em um setor fortemente influenciado pela trajetória global das commodities metálicas.

Petrobras: números fortes, impacto diluído por fatores externos

A Petrobras (PETR4) encerrou o trimestre com EBITDA em torno de US$ 12 bilhões, sustentado por produção elevada e geração de caixa operacional consistente, mesmo em um ambiente de preços internacionais do petróleo menos favoráveis.

O anúncio de dividendos também integrou o conjunto de informações acompanhadas pelo mercado. Ainda assim, a reação das ações foi moderada. Em diferentes sessões após a divulgação, os papéis oscilaram de forma lateral, indicando que parte relevante do resultado já estava incorporada às cotações.

De acordo com a análise, fatores exógenos, como a volatilidade do Brent e a percepção de risco político, continuaram exercendo influência significativa sobre a precificação da companhia.

SLC Agrícola: prejuízo contábil e leitura estratégica positiva

O estudo mostra que a SLC Agrícola (SLCE3) apresentou um resultado mais complexo no 3T25. Apesar do crescimento da receita, impulsionado por maiores volumes de soja e milho, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 14,5 milhões no período.

Em contrapartida, o EBITDA ajustado avançou, e o anúncio de uma parceria bilionária com fundos ligados ao BTG Pactual, voltada a projetos de irrigação, alterou a percepção do mercado. Segundo os dados compilados, a reação foi positiva: em um dos pregões subsequentes ao balanço, as ações subiram cerca de 4%, figurando entre as maiores altas do Ibovespa no dia.

Para a análise, o movimento indica que o mercado atribuiu maior peso às perspectivas futuras de geração de caixa e aos desdobramentos estratégicos da parceria do que ao resultado líquido do trimestre.

Suzano: eficiência preservada, ausência de surpresa

A Suzano (SUZB3) reportou EBITDA ajustado próximo de R$ 5,2 bilhões, com destaque para a disciplina de custos em um ambiente de preços globais mais desafiador para a celulose. O resultado foi considerado consistente, mas sem elementos de surpresa relevante.

A reação das ações foi limitada. A estabilidade dos preços refletiu a percepção de que o desempenho já estava amplamente precificado, com a atenção dos investidores voltada às perspectivas para o mercado internacional de celulose e à capacidade da empresa de manter eficiência operacional ao longo do ciclo.

O que explica a reação do mercado

O levantamento identifica três vetores centrais para entender o comportamento das ações após os balanços do 3T25. O primeiro é a relação entre expectativas e realidade: o mercado reage menos ao número absoluto e mais ao desvio em relação ao consenso já incorporado aos preços.

O segundo fator é o ciclo das commodities, que pode neutralizar impactos positivos de curto prazo quando o horizonte de preços permanece desafiador. Por fim, o estudo destaca que eventos estratégicos — como parcerias, investimentos, políticas de dividendos ou acordos estruturais — frequentemente exercem influência mais relevante sobre as cotações do que o lucro trimestral isolado.

No conjunto, os dados reforçam a leitura de que, no setor de commodities, o mercado tende a precificar narrativas de médio e longo prazo com mais intensidade do que o desempenho pontual de um trimestre.




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Corte de juros no Brasil deve começar em março, não em janeiro: destaques da semana

O Banco Central (BC) divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), reconhecendo a melhora do cenário inflacionário no país, mas sinalizando cautela. A autoridade monetária indica que a Selic, que é a taxa básica do juro do Brasil, deve se manter nos patamares atuais por mais tempo, reforçando o processo de desinflação.

Segundo a análise da XP, embora haja espaço para cortes, o ciclo de redução da Selic deve começar apenas em março de 2026, e não em janeiro como alguns investidores aguardavam. O cenário aponta para uma política monetária ainda prudente diante de vetores inflacionários persistentes.

José Antonio Kast vence eleição presidencial no Chile

O candidato da direita e líder do Partido Republicano, José Antonio Kast, conquistou mais de 58% dos votos no segundo turno, derrotando a adversária Jeannette Jara, do Partido Comunista. A vitória sinaliza uma mudança no rumo da política chilena.

O novo governo deve priorizar segurança pública, retomada da atividade econômica e questões migratórias, mas também enfrentará pressões fiscais derivadas de reformas previdenciárias e gastos estruturais. A gestão de Kast terá de equilibrar expectativas sociais e sustentabilidade fiscal.

Expiração da patente da semaglutida reforça impulso para farmácias

O Tribunal de Justiça negou a extensão da patente da semaglutida, mantendo sua expiração prevista para março de 2026. A decisão segue o precedente de 2021 da Justiça Federal e ainda permite recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF)l.

O movimento é visto como positivo para o setor farmacêutico, abrindo espaço para maior competitividade e fortalecendo a tendência de crescimento dos GLP-1 nos próximos anos. O mercado acompanha atentamente os impactos sobre preços e disponibilidade do medicamento.

Construtoras de baixa renda: riscos e oportunidades

A XP revisou números e preços-alvo das construtoras focadas no segmento de baixa renda, mantendo a Cury (CURY3) como principal recomendação. A análise mostra que, embora o setor apresente riscos distintos, há oportunidades consistentes de valorização.

O estudo identifica semelhanças entre as empresas cobertas e reforça a importância de avaliar histórico financeiro e estratégias de cada companhia antes de investir, especialmente em um cenário de ajustes macroeconômicos e de crédito.

Ruy Alves comenta corrida da IA e impactos globais

Ruy Alves, sócio e gestor da Kinea, destacou em sua participação no Expert Talks os efeitos da inteligência artificial na economia e no mercado de trabalho global. O especialista também comentou sobre o momento atual das Big Techs.

Segundo Alves, a corrida pela IA exige atenção estratégica dos investidores, com impactos relevantes em setores variados e potencial de transformação nas cadeias produtivas. O debate evidencia a crescente influência da tecnologia sobre decisões financeiras e políticas corporativas.

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3 motivos para investir em Suzano (SUZB3) após queda de 15% em 2025

As ações da Suzano se aproximam do final de ano em um cenário ainda amargo: SUZB3 derreteu aproximadamente 15% no acumulado de 2025.

Na semana passada, a companhia reuniu investidores em seu encontro anual e destacou que o mercado global de celulose segue desafiador no médio prazo, com expectativa de excesso de oferta em relação à demanda, especialmente na China.

Segundo a analista Larissa Quaresma, da Empiricus Research, esse cenário, por si só, já pressiona os preços da celulose.

Apesar disso, a analista destaca três pontos apresentados no encontro com os investidores que, em sua visão, sinalizam um crescimento potencial da atratividade das ações. Confira quais são a seguir:

1- Novos dados mostram empresa mais eficiente

Mesmo diante de um mercado pressionado para a celulose, a Suzano manteve o foco em ampliar sua competitividade estrutural este ano. A companhia projeta uma redução de 10% no custo caixa de produção até 2027.Além disso espera-se uma queda de 6% no desembolso total operacional (DTO), resultado de ganhos industriais, florestais e logísticos.

A nova fábrica, hoje a mais eficiente do portfólio, já opera acima do esperado e teve sua capacidade nominal elevada para 2,7 milhões de toneladas anuais sem capex adicional.

2- Menos investimentos e menos alavancagem

Para Quaresma, no evento Suzano Day, a companhia demonstrou “compromisso com a desalavancagem após o intenso ciclo de investimentos na fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo (MS)”. 

O capex previsto para 2026 é de R$ 10,9 bilhões, queda de 18% em relação a 2025 e 36% versus 2024, abrindo espaço para maior geração de caixa nos próximos anos.

Além disso, a companhia pretende reduzir a dívida líquida para US$ 12 bilhões e estabeleceu um teto de alavancagem de 2,5x dívida líquida/EBITDA, abaixo dos níveis atuais de 3,0x da meta anterior.

“A companhia continua focada em extrair valor de alocações de capital realizadas anteriormente, o que significa menos investimentos, mais eficiência e menor alavancagem nos próximos anos”, explica a analista.

3 – Mais presença no mercado com Kimberly-Clark

Outra guinada importante para a Suzano partiu da joint venture (JV) com a Kimberly-Clark, firmando-a no mercado internacional como 8ª maior produtora de tissue, sob a marca Kleenex.

O movimento marcou uma diversificação de fontes de receita da companhia, com o segmento de Bens de Consumo atualmente representando 5% da receita do 3T25 e expectativa de alcançar cerca de 30% após a conclusão da JV.

No Brasil, a companhia concentra 23,4% de market share (ante 23,3% em 2024), com a marca Neve entre as preferidas dos consumidores em papel higiênico.

No exterior, a nova JV nasce com forte potencial de sinergias operacionais e replicação das práticas de eficiência já implementadas pela Suzano. Esse movimento reduz a volatilidade dos resultados e fortalece o perfil defensivo da companhia ao longo do ciclo.

“Em suma, a mensagem foi de colheita dos frutos de grandes projetos realizados no passado, por meio de mais eficiência e geração de caixa a partir do ano que vem. Como uma das produtoras mais eficientes do mundo, acreditamos que a Suzano está posicionada para tal,” afirma Quaresma.

Investir em Suzano? Analista indica 10 ações – confira quais

Apesar das expectativas positivas para as ações da Suzano, a analista Larissa Quaresma optou por não incluir o papel em sua carteira mensal de recomendações para dezembro.

Em sua visão, existem fundamentos que sustentem uma possível recuperação, mas ainda é necessário tempo para que esse cenário se concretize e, por hora, prefere deixar a recomendação para suas carteiras de estratégias de longo prazo.

Já para a carteira mensal de 10 Ideias, Larissa avalia que, neste momento, há outras empresas melhor posicionadas para aproveitar as oportunidades atuais do mercado – e que você pode conferir quais são gratuitamente.  

Isso porque a Empiricus Research liberou o acesso ao relatório completo da carteira, que reúne a tese de investimento de cada ação, além de uma análise detalhada do cenário macroeconômico.

Em novembro de 2025, a carteira 10 Ideias registrou alta de +6,6%, superando o Ibovespa, que avançou +6,4% no mesmo período. No acumulado do ano, o portfólio sobe +34,7%, contra +32,3% do índice.

Para conferir a carteira completa e descobrir quais são as 10 ações para investir em dezembro, basta clicar no botão abaixo:

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Como a Superlógica criou um banco no software e virou líder do mercado condominial

A trajetória de Carlos Cêra, cofundador e CEO da Superlógica, começa longe do universo das fintechs, dos ERPs e da Faria Lima. Ainda estudante de computação na Unicamp, ele entrou no empreendedorismo quase por obrigação, ajudando no buffet infantil da família, em Campinas.

“Eu não queria ir trabalhar lá, mas precisava. Se a família não trabalhasse, as contas não fechavam”, lembra. O aprendizado, porém, foi definitivo. “Ali eu aprendi duas coisas que levo até hoje: amar servir e resolver problemas.”

Foi também nesse ambiente que Carlos teve o primeiro contato com a sensação que marcaria sua carreira. “Eu vi que podia depender do meu esforço e alcançar um resultado grande. Aquilo me transformou.”

A virada veio com um curso no Sebrae, onde conheceu Lincoln, um ex-executivo do Banco do Brasil que havia se tornado síndico. O problema era a gestão de condomínios, que parecia arcaica, meio travada. A solução, ainda embrionária. Nascia ali a Superlógica, ainda longe de ser o gigante que é hoje.

“A ideia surgiu para resolver o problema dele. Depois, eu entendi que aquilo podia virar um produto escalável”, diz Cêra.

O empresário participou do programa Do Zero ao Topo e explicou a virada estratégica que integrou serviços bancários ao ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos da Empresa) e a construção de um modelo que reposicionou a empresa como uma potência do mercado condominial.

Leia também: Startup de ‘vibe coding’ recebe aporte de R$ 2 bilhões de Alphabet, Nvidia e outras

Preço de uma grande ideia

O começo, segundo o CEO, não foi nada fácil. Foram dois anos só construindo o software e sem faturar abrindo mão ainda de trabalhar em grandes empresas. Para ele, o domínio da internet foi a primeira vantagem competitiva da empresa. Quando o produto começou a ser vendido, por volta de 2002, a Superlógica era menor e tecnicamente inferior aos concorrentes. Mas tinha um diferencial estratégico.

“Nossos concorrentes nasceram antes da internet. A gente já nasceu dentro dela”, afirma. A empresa passou a vender online, com custo de aquisição muito mais baixo, e apostou em autoatendimento para reduzir despesas das administradoras.

A grande virada veio mais de uma década depois. Em 2012, Carlos assistiu a uma palestra de um ex-colega de faculdade, Bloise, então empreendedor que mais tarde lideraria o iFood. O impacto foi imediato. “A gente percebeu que estava errando em pensar pequeno.”

De volta à empresa, Carlos reuniu o time. Nasciam ali as conversas semanais que forjariam a cultura da Superlógica. “Sem saber, a gente começou a construir um time muito mais forte. Para discutir estratégia junto”

Dois anos depois, surgiu o objetivo que mudaria o jogo. A tese era simples e ousada: se a agência bancária da pessoa física iria para o celular, a da empresa deveria ir para dentro do ERP.

“Para a empresa, o banco faz muito mais sentido dentro do sistema de gestão do que numa agência física”, diz Carlos . A reação do mercado foi dura. “Eu fui ridicularizado por investidores. Como uma empresa pequena ia competir com bancões?”

A virada regulatória

O cenário começou a mudar quando o Banco Central simplificou as regras para licenças financeiras. “Isso viabilizou o surgimento das fintechs. Inclusive a nossa”, lembra Cêra.

Sem conseguir capital na Faria Lima, Carlos buscou alianças estratégicas. Encontrou numa empresa de software bancário, e em um ex-dono de banco, o parceiro ideal.

O resultado foi decisivo. “A gente passou a oferecer serviços bancários praticamente sem custo fixo.” O primeiro produto foi pagamento. “Boleto e Pix são essenciais para condomínios. Oferecer isso de forma mais barata e integrada foi um divisor de águas.”, conta o CEO.

Mais do que receita, a empresa descobriu algo maior: o poder da distribuição. “A gente percebeu que podia distribuir qualquer produto para condomínios via administradoras, com custo de aquisição baixíssimo.”

Nascia o modelo atual da Superlógica: uma plataforma que conecta software, serviços financeiros, crédito e agora hardware e IA. Hoje, a empresa atende cerca de 130 mil condomínios, tem 1.100 funcionários e mira R$ 1 bilhão de receita com 30% de margem EBITDA nos próximos anos.

O próximo ciclo passa pela inteligência artificial. “O mercado de software está em ebulição. E os softwares verticais vão ganhar muito com IA.”

A empresa firmou parceria com a OpenAI. “Eles querem criar um grande case no mercado imobiliário brasileiro”, afirma o CEO.

Para saber mais detalhes da trajetória empreendedora de Carlos Cêra e o mercado condominial, veja o episódio completo no Do Zero ao Topo. O programa está disponível em vídeo no YouTube e em sua versão de podcast nas principais plataformas de streaming como ApplePodcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Castbox e Amazon Music.

Leia mais: Como Vasco Oliveira virou crises em estratégia e criou a Nstech, gigante logística

Sobre o Do Zero ao Topo

O podcast Do Zero ao Topo é uma produção do InfoMoney e traz, a cada semana, a história de mulheres e homens de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio.

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Juros altos e crédito restrito levam a aumento dos alugueis em 2025

Em 2025, o mercado de locação residencial virou o termômetro mais sensível do bolso brasileiro. Com juros altos e o financiamento imobiliário mais restrito, a escolha “comprar ou alugar” ficou menos filosófica e mais matemática, porque para muita gente a conta não fechava. O resultado foi uma pressão maior na demanda, o que acabou sustentando os preços e, ao mesmo tempo, aumentando a inadimplência e forçando o setor a profissionalizar gestão, cobrança e análise de risco.

A fatia de domicílios alugados no Brasil subiu de 18% para 23% entre 2016 e 2024, saltando de 12,3 milhões para 17,8 milhões de lares. É uma mudança relevante no “mapa de moradia” do país, segundo especialistas ouvidos pelo InfoMoney, o que abriu espaço para novas plataformas, produtos de garantia e modelos de atendimento.

Em novembro, o aluguel residencial subiu 0,59% no país pelo FIpeZAP, acima do IPCA do mês (0,18%). O movimento foi disseminado: 30 das 36 cidades monitoradas registraram alta (17 das 22 capitais). São Luís liderou (2,25%), seguida por Belém (1,50%), Curitiba (1,48%), Teresina (1,22%) e Vitória (1,18%). No acumulado do ano até novembro, o índice avançou 8,70%, mais do que o IPCA (3,92%); em 12 meses, a alta foi de 9,71%, contra 4,46% da inflação.

Só que o preço é apenas metade da história. A outra metade, atende pelo nome de inadimplência. Segundo Samuel Crete, diretor comercial da Onda, o ano teve um nível “elevado” de inadimplência no setor, com taxa em torno de 3,80% e pico recente que passou do patamar histórico mais comum.

Para ele, uma inadimplência “saudável” estaria entre 1% e 1,5%: ou seja, 2025 rodou bem acima do que o mercado gostaria de chamar de normal. Na prática, o risco aumenta justamente quando o aluguel fica mais caro e a renda fica apertada: o atraso vira um dominó que derruba locatário, imobiliária e proprietário.

Leia Mais: Reforma Tributária pode encarecer aluguel e mudar regras para locadores e inquilinos

Esse cenário de risco acelerou uma transformação que já estava em curso: a troca das garantias tradicionais por soluções pagas e digitais. A Onda, plataforma especializada em garantias digitais, aponta que o fiador tende a concentrar mais dor de cabeça, por não ser garantia “líquida” (executável com rapidez), e que a caução de três aluguéis, comum no mercado, muitas vezes não cobre atrasos prolongados, especialmente em regiões de aluguel caro. Daí a corrida por garantias que prometem previsibilidade, cobertura e velocidade de resposta, com estrutura jurídica e processos mais padronizados.

Mas o jogo desse mercado de garantias locatícias é alto, o que levou a um movimento no tabuleiro, em uma fase de consolidação ao longo de 2025, levando empresas como o QuintoCred, do Quinto Andar, a deixar o mercado quando a inadimplência na locação subiu de 3,09% em março para 3,59% em junho. Isso acendeu um alerta num segmento jovem e que já movimenta cerca de R$ 300 milhões por ano.

Mas o mercado reagiu rápido e a Loft absorveu a carteira do QuintoCred, projetando encerrar 2025 com 650 mil contratos de fiança, reforçando uma estratégia de escala. Nos últimos dois anos, a saída ou absorção de pequenas e médias empresas se acelerou, empurradas pela sinistralidade, competição e necessidade de tecnologia.

Por outro lado, o Grupo OLX buscou parceria com a Creditas para terceirizar o “problema crédito e risco”, e a Creditas reportou crescimento de 280% em garantias locatícias entre janeiro e agosto de 2025. A lógica por trás dessas escolhas é que garantia locatícia se parece muito com concessão de crédito, exigindo análise profunda de risco, controle de fraude e capital para sustentar a operação. O acordo já foi desfeito, mas a Creditas segue oferecendo seu produto às imobiliárias.

Do lado da Onda, a leitura é que inadimplência alta deixa o modelo “insustentável” para muitos e que o setor precisa combinar digitalização com contato humano no fechamento e no acompanhamento do contrato. Gislene Vecchio, diretora financeira e cofundadora da Onda alega que recuperar aluguel atrasado pode custar mais de 20% do valor devido e a lentidão judicial amplia a fricção, pressionando por automação, integração bancária e bases regionais de dados.

A consolidação também traz um debate sobre a regulação. A ausência de um marco legal específico para garantias digitais pode abrir espaço para operadores sem lastro e governança, elevando risco sistêmico para locadores e imobiliárias. Uma discussão que deve continuar no próximo ano.

Tendência

Para 2026, o roteiro depende de uma variável que o mercado imobiliário não controla: juros. Na visão de Samuel Crete, se a Selic continuar alta, a busca por locação segue firme, e com ela o avanço das garantias locatícias.

Ele descreve um mercado de rotatividade rápida em praças “fora da curva” e um ambiente em que reajustes e renovações de contrato viraram fonte de tensão para o orçamento do inquilino. Some a isso a mudança de indexadores (com contratos migrando do IGP-M para IPCA ou até referências ligadas a juros) e você tem o combustível perfeito para manter o tema inadimplência no centro da mesa.

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Energisa avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia

A Energisa (ENGI3) informou nesta sexta-feira (19) a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional.

Em Assembleia Geral Extraordinária, a Rede Energia, controlada pela Energisa, aprovou a incorporação da Rede Power Holding Energia. A operação não envolve troca de ações, não altera o capital social da companhia e mantém inalterada a participação dos acionistas.

Com a conclusão do processo, a Rede Power será extinta e a Rede Energia assumirá integralmente seus direitos e obrigações.

Na mesma assembleia, a Energisa aprovou um aumento de capital de R$ 2,34 bilhões na Rede Energia, com a emissão de 457,9 milhões de ações ordinárias ao preço de R$ 5,12 por ação.

A integralização do aumento de capital será feita pela Energisa Participações Minoritárias (EPM), por meio da contribuição de 39,83% do capital da Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia, avaliado em R$ 2,02 bilhões, e pela capitalização de um crédito de R$ 321,3 milhões decorrente de contrato de mútuo.

Além disso, foi aprovada a incorporação das ações da Denerge – Desenvolvimento Energético pela Nova Denerge, resultando na conversão da Denerge em subsidiária integral. Os acionistas dissidentes da Denerge terão assegurado o direito de retirada.

Também foi aprovada a incorporação da Energisa Distribuição de Gás Nordeste pela Energisa Distribuição de Gás, operação que resultará na extinção da companhia incorporada, com sucessão universal de direitos e obrigações.




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Ibovespa futuro sobe e volta a superar resistência dos 161 mil pontos; Dólar futuro avança

O Ibovespa futuro para fevereiro (WING26), ou mini-índice, fechou em leve alta de 0,20% nesta sexta-feira (19), aos 161.670 pontos.

De acordo com a análise técnica do BTG Pactual, a definição direcional segue nebulosa. Para os especialistas, a mudança desse cenário para um mercado de ganhos dependeria de um rompimento mais consistente dos 161.000 pontos. Do outro lado, a perda do suporte dos 159.600 pontos sugeria uma tendência de baixa no curto-prazo.

Já o dólar futuro para janeiro subiu 0,40%, a R$ 5,559. A análise do BTG afirma que o rompimento da faixa dos R$ 5,540 é algo relevante e reflete cautela do mercado.

Dólar futuro e exterior

O movimento do dólar futuro acompanhou a tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, subia 0,15%, aos 98.581 pontos.

No início da tarde, o fortalecimento do dólar no exterior voltou a pressionar a moeda brasileira, em meio a incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e a elevação da taxa no Japão.

O presidente da unidade do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Nova York, John Williams, disse que não vê nenhuma necessidade iminente de seguir com o movimento de afrouxamento monetário. Em uma entrevista à CNBC, ele disse que não tem um “senso de urgência” para reduzir os juros, afirmando que “acho que os cortes que fizemos nos posicionaram muito bem” para ajudar a reduzir a inflação e, ao mesmo tempo, ajudar a apoiar um mercado de trabalho em arrefecimento.

Na semana passada, o Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) cortou os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50% a 3,75% ao ano, como o esperado. Essa foi a terceira redução consecutiva.

Perto do fechamento, o mercado precificava 88,9% de chance de o Fed manter os juros inalterados em janeiro. Ontem (18), a probabilidade era de 73,4%, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group. A aposta de corte de 0,25 ponto percentual na próxima decisão caiu de 26,6% ontem para 22,1% hoje.

O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) aumentou a taxa de juros para 2% ao ano, no maior nível desde 1995. O BC também sinalizou novas elevações futuras.

Ibovespa futuro e mercado interno

No cenário doméstico, o Ibovespa futuro repercutiu o cenário político, com as eleições de 2026 no centro das atenções.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), afirmou que seu foco sempre foi o Estado paulista. “É natural que se coloque um governador de São Paulo como presidenciável. […] Apesar da especulação, a gente nunca se colocou como candidato a presidente.”

Tarcísio segue como o nome favorito do mercado para a Presidência nas eleições do próximo ano, apesar do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao seu filho Flávio Bolsonaro (PL), que anunciou pré-candidatura no início deste mês.

Além disso, a pesquisa Genial/Quaest, divulgada no fim da tarde, apontou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a maior avaliação negativa entre os Três Poderes da República.

Segundo o levantamento, 38% dos entrevistados disseram ter uma avaliação negativa sobre o atual comando do Poder Executivo, enquanto 34% afirmaram ter avaliação positiva, e 25%, regular. Os outros 3% não souberam ou não responderam.




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Ibovespa avança apoiado por Itaú e Bradesco em dia com vencimento de opções

SÃO PAULO, 19 Dez (Reuters) – O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão seguido nesta sexta-feira, superando os 159 mil pontos no melhor momento, em desempenho endossado por Wall Street e com as ações de Itaú Unibanco e Bradesco entre as maiores altas.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,35%, a 158.473,02 pontos, tendo marcado 159.551,94 na máxima e 157.906,06 na mínima do dia.

Na semana, porém, o Ibovespa registrou queda de 1,43%, deixando o mês com um declínio acumulado de 0,38%. No ano, porém, ainda mostra um avanço de 31,75%.

O volume financeiro somou R$32,3 bilhões nesta sexta-feira, marcada pelo vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.

Após começar a semana com alta de 1% no fechamento da segunda-feira, o Ibovespa caiu mais de 3% no dia seguinte e quase 0,8% na quarta-feira, antes de subir cerca de 0,4% na quinta-feira.

Para o estrategista Bruno Perri, sócio-fundador da Forum Investimentos, o mercado local “respirou”, tentando voltar ao patamar positivo em dezembro, corrigindo quedas anteriores, enquanto investidores seguem atentos a movimentações eleitorais.

O último pregão da semana teve entre os destaques do noticiário local a aprovação pelo Congresso Nacional do Orçamento de 2026, prevendo um superávit primário de R$34,5 bilhões no próximo ano.

Em Nova York, o S&P 500 fechou com acréscimo de 0,88%, em movimento sustentado principalmente por papéis do setor de tecnologia.

DESTAQUES

  • ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) subiu 0,92%, após seu conselho de administração aprovar aumento de capital de R$12,85 bilhões que se dará mediante emissão de novas ações gratuitas aos acionistas do grupo financeiro. A bonificação será na proporção de três novas ações para cada 100 papéis detidos, com as ações mantidas em tesouraria sendo bonificadas na mesma proporção.
  • BRADESCO PN (BBDC4) avançou 0,93%, também tendo no radar decisão do conselho de administração de aprovar R$3,9 bilhões em juros sobre capital próprio complementares até o final de julho do ano que vem. Ainda no setor, SANTANDER BRASIL UNIT (SANB11) fechou com acréscimo de 0,84%, enquanto BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) recuou 0,69%.
  • VALE ON (VALE3) encerrou com acréscimo de 0,71%, também entre os principais suportes do Ibovespa, tendo como pano de fundo o movimento dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou a sessão do dia com alta de 0,52%.
  • EMBRAER ON (EMBJ3) valorizou-se 1,41%, após a controlada Eve Air Mobility divulgar que o protótipo em escala real do eVTOL da companhia completou seu primeiro voo. A Eve, que acumulou quase 3.000 encomendas potenciais para a aeronave elétrica de decolagem e pouso verticais, espera fazer as primeiras entregas em 2027.
  • SABESP ON (SBSP3) avançou 0,76%, após o conselho de administração da empresa de saneamento básico aprovar R$1,8 bilhão em juros sobre capital próprio, equivalentes a R$2,63 por ação. O colegiado também aprovou aumento do capital social da companhia de R$2,81 bilhões, com emissão de 20.264.000 ações que serão distribuídas a acionistas.
  • PETROBRAS PN (PETR4) fechou com elevação de 0,36% e PETROBRAS ON (PETR3) valorizou-se 0,71%, endossadas pela alta dos preços do petróleo no exterior.
  • BRASKEM PNA (BRKM5) subiu 6,56%, após assinar com a Petrobras novos contratos de longo prazo com valor total estimado de cerca de US$17,84 bilhões. Investidores também continuam atentos a uma potencial troca de acionista de controle da petroquímica, com avanço nesse processo após acordo assinado entre a companhia e a IG4 Capital.
  • IRB(RE) ON (IRBR3) avançou 2,5%, em pregão de ajustes, após cair nas três sessões anteriores, acumulando no período uma perda de mais de 5%. Em dezembro, a ação do ressegurador acumula uma valorização de 6%. No começo da semana, a companhia aprovou programa de recompra de até 4 milhões de ações. Investidores seguem na expectativa de anúncio de dividendos.
  • CSN MINERAÇÃO ON (CMIN3) caiu 4,01%, após acordo para comprar uma participação de até 11,17% na transportadora ferroviária MRS da sua controladora, a CSN, por até R$3,35 bilhões. CSN ON (CSNA3) recuou 3,23%. No setor, USIMINAS PNA (USIM5) fechou em baixa 1,01%, tendo ainda no radar mudança na diretoria financeira. GERDAU PN (GGBR4) encerrou o dia negociada com declínio de 0,29%.
  • TOTVS ON (TOTS3) recuou 2,16%, completando quatro pregões seguidos de queda, mas ainda registrando desempenho positivo no mês. No ano, a alta das ações da empresa de software alcança cerca de 65%. Após o fechamento, a companhia disse que fechou acordo para comprar a empresa de desenvolvimento de software TBDC por R$80 milhões.
  • BLAU ON (BLAU3), que não está no Ibovespa, saltou 8,03%, após a farmacêutica divulgar que está em fase avançada de desenvolvimento do biossimilar do pembrolizumabe, imunoterápico usado no tratamento de diversos tipos de câncer. A Blau disse que a Anvisa emitiu o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) do insumo farmacêutico ativo (IFA) do medicamento.

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